Consumo de energia no Brasil deve crescer 4,5% ao ano, prevê KPMG
O consumo de energia elétrica no Brasil crescerá a uma taxa média anual entre 4% e 4,5% até 2020, o que exigirá investimentos no setor da ordem de US$ 10 bilhões por ano no período, segundo estudo realizado pela consultoria KPMG.
e acordo com o levantamento, para suprir esse aumento de demanda, o Brasil precisará alcançar uma capacidade de geração de energia de 152 GW (gigawatts) em uma década, o que representa um avanço de 63% sobre a capacidade instalada de 2006. Atualmente, o país responde por 2,6% do consumo mundial de eletricidade.
As estimativas da KPMG levam em conta um crescimento anual médio da economia brasileira próximo a 5% nos próximos anos, além de um incremento de 10% na população brasileira até 2020, tendo como base de comparação o ano de 2008.
Como a economia tende a crescer mais do que a população, espera-se que o consumo per capita de energia elétrica alcance 3.223 KWh (quilowatts hora) até 2020, superando levemente a projeção para o consumo médio per capita mundial, de 3.163 KWh.
"O Brasil terá que investir e mudar a composição de sua matriz energética para fontes alternativas", afirma Márcio Lutterbach, sócio de corporate finance da KPMG no Brasil.
As estimativas da KPMG levam em conta um crescimento anual médio da economia brasileira próximo a 5% nos próximos anos, além de um incremento de 10% na população brasileira até 2020, tendo como base de comparação o ano de 2008.
Como a economia tende a crescer mais do que a população, espera-se que o consumo per capita de energia elétrica alcance 3.223 KWh (quilowatts hora) até 2020, superando levemente a projeção para o consumo médio per capita mundial, de 3.163 KWh.
"O Brasil terá que investir e mudar a composição de sua matriz energética para fontes alternativas", afirma Márcio Lutterbach, sócio de corporate finance da KPMG no Brasil.
Ele se refere a um maior investimento em fontes de energia nuclear e eólica, que hoje respondem por uma ínfima parte da geração elétrica no país.
Atualmente, mais de 85% da energia consumida no país provém de hidrelétricas, mas essa situação deve mudar nos próximos dez anos, de acordo com o estudo.
Até2020, a energia elétrica produzida a partir de usinas térmicas movidas a gás natural responderá por 10,9% do total, na esteira de descobertas da Petrobras na Bacia de Campos, assim como um uso intensivo do gás fornecido pela Bolívia.
A KPMG também prevê que a energia nuclear responderá por 4% da eletricidade produzida no país até 2020, enquanto a geração a partir do uso de biomassa e resíduos será responsável por 3,9% do total.
O estudo ainda aponta um elevado nível de perdas no setor elétrico brasileiro, que respondem por 16,4% da produção, bem acima da média mundial de 8,5%.
O índice se deve à longa distancia pela qual a eletricidade é transmitida e distribuída, ao furto de energia e à falta de equipamentos modernos nas linhas de transmissão.
"Será preciso ter mais eficiência nas linhas e no controle de furtos, junto com investimentos em equipamentos mais modernos", afirma Lutterbach. De acordo com o levantamento da consultoria, as perdas no sistema elétrico deverão cair para 14,5% até 2020.
Atualmente, mais de 85% da energia consumida no país provém de hidrelétricas, mas essa situação deve mudar nos próximos dez anos, de acordo com o estudo.
Até
A KPMG também prevê que a energia nuclear responderá por 4% da eletricidade produzida no país até 2020, enquanto a geração a partir do uso de biomassa e resíduos será responsável por 3,9% do total.
O estudo ainda aponta um elevado nível de perdas no setor elétrico brasileiro, que respondem por 16,4% da produção, bem acima da média mundial de 8,5%.
O índice se deve à longa distancia pela qual a eletricidade é transmitida e distribuída, ao furto de energia e à falta de equipamentos modernos nas linhas de transmissão.
"Será preciso ter mais eficiência nas linhas e no controle de furtos, junto com investimentos em equipamentos mais modernos", afirma Lutterbach. De acordo com o levantamento da consultoria, as perdas no sistema elétrico deverão cair para 14,5% até 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário