sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Justiça mantém prisão de policiais do caso AfroReggae



PMs são suspeitos de terem liberado assassinos de coordenador da ONG

Os dois PMs estão presos desde o final de outubro. Os policiais foram flagrados por câmeras passando no local do crime no momento em que Evandro ainda estava vivo e não pararam para socorrê-lo. Além disso, as imagens mostraram os dois policiais supostamente ficando com os pertences que foram roubados do líder do AfroReggae, um tênis e um casaco.
Segundo a magistrada, a prisão dos dois PMs deve ser mantida para garantir a ordem pública e evitar uma possível intimidação das testemunhas por parte dos suspeitos. Essas testemunhas serão ouvidas na próxima quinta-feira (17).
Dois suspeitos de terem matado Evandro estão presos. Em depoimento à Justiça na semana passada, um deles conhecido como "Romarinho" confessou ter feito os disparos que mataram o coordenador do AfroReggae mas alegou que os tiros foram acidentais. O outro suspeito afirmou que passava na hora pelo local e tentou apartar uma briga entre Evandro e "Romarinho".

A juíza da Auditoria Militar do Estado do Rio de Janeiro, Ana Paula Barros, negou na última quinta-feira (10) o pedido de revogação da prisão preventiva dos dois policiais militares suspeitos de terem liberado os dois assassinos do coordenador do grupo AfroReggae, Evandro João da Silva, morto no dia 18 de outubro em uma tentativa de assalto.

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