segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ladrão do bafo está cada vez mais sujo na praça


Conhecido pela arma química bucal, ele roubou mais dois bancos – deixando pistas no ar

O ladrão do bafo usa máscaras e deixa à vista a boca infalível: é dar a voz de assalto para todo o mundo cair duro

Em novembro último, ele atacou uma agência em Tamarac, no sul da Flórida. Funcionários passaram mal com o hálito implacavelmente fedido e entregaram dinheiro da agência sem ao menos perceber se o homem estava armado ou não. Pois o ladrão do bafo aprontou novamente com seu homicida aroma bucal. A polícia de Detroit, no estado do Michigan, recebeu o chamado em um banco no subúrbio de Ferndale com um relato bem parecido.
Um assaltante levou US$ 1.000 (R$ 1.780) da agência sem utilizar armamento convencional. Parece inacreditável, mas testemunhas informaram as mesmas características do roubo ocorrido na Flórida. A arma química fedorenta da boca foi a característica mais marcante lembrada pelos funcionários do banco.
Será o mesmo cara, mesmo agindo milhares de quilômetros de onde ocorreu o outro estabelecimento? A polícia acha que sim.
Chamaram de “o mais ofensivo mau hálito da Terra”. Sentindo náuseas após o sujeito abrir a boca, funcionários entregaram sem muita resistência a grana da agência em Detroit. Um deles percebeu que o homem, que usa máscaras deixando apenas a boca aparecendo, tem dentes bem amarelos. É o quarto banco que ele assalta no país.
O oficial William Wilson, da polícia da Detroit, conseguiu mais duas informações, fora o fedor: o ladrão é alto e magro. Não é muito, ele admite. As autoridades cogitam oferecer recompensa para quem der pistas mais precisas do sujeito.
Se ele for ao dentista nos próximos dias, para fazer uma limpeza minuciosa, vai ser difícil reconhecê-lo. Mas pelo jeito o homem vai continuar usando sua arma química bucal.

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