quinta-feira, 22 de outubro de 2009

  Maradona diz que iria "viver no Haiti" caso não levasse a Argentina à Copa




O técnico da seleção argentina de futebol, Diego Maradona, disse que iria "viver no Haiti" caso não classificasse o time para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

A classificação da Argentina para o Mundial se concretizou na última rodada das eliminatórias, após uma sofrida vitória por 1 a 0 sobre o Uruguai, em Montevidéu.
"O primeiro fuzilado no paredão [com a desclassificação] seria Diego Armando Maradona", falou o treinador argentino, que completou dizendo disse que a solução para isso seria "viver no Haiti".
O ex-jogador voltou a afirmar que não se arrepende das declarações ofensivas aos jornalistas de seu pais, recheadas de palavrões, depois da classificação.
"Peço desculpas às mulheres, mas não aos que falam sobre futebol na televisão. Foi um desabafo, mas não me arrependo. Depois que nos classificamos e eu falei tudo aquilo, ficaram todos ofendidos", disse Maradona.



Palavrões
Na última semana, após a vitória de 1 a 0 da Argentina sobre o Uruguai, resultado que assegurou a vaga do país no Mundial da África do Sul, Maradona ofendeu os jornalistas e causou grande repercussão na Argentina.
"Isto é para os que não acreditaram nesta seleção e para os que me trataram como um lixo. Hoje estamos no Mundial. Sem ajuda de ninguém e com todos as honras. Aos que não acreditaram, que chupem. Tenho memória, recordo-me do que falaram, eu era um filho da puta, um filho da puta. Me trataram como lixo", afirmou o técnico na ocasião.
Em função do episódio, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que a entidade vai abrir um processo disciplinar contra Maradona. O treinador pode ser punido com até cinco jogos de suspensão e multa mínima de cerca de R$ 33 mil, segundo o artigo 58 do código da Fifa, por "humilhações ou discriminações".

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