domingo, 28 de fevereiro de 2010


Agência dos EUA cancela todos os alertas de tsunami para o Pacífico
Japão era o último país sob alerta e retirou 320 mil da costa.
Ondas foram provocadas por tremor de magnitude 8,8 no Chile.
A norte-americana Administração Nacional de Atmosfera e Oceanos (NOAA) cancelou na manhã deste domingo (28) todos os alertas de tsunami para países do Oceano Pacífico, provocados pelo tremor de magnitude 8,8 que atingiu a costa do Chile na véspera.


A agência chegou a emitir alerta para 50 países espalhados pelo Oceano Pacífico. O último país sob alerta era o Japão, cuja costa pacífica foi atingida por ondas de até 1,45 metro, segundo a agência oficial Kyodo. Não houve relato de estragos.

A Agência Meteorológica Japonesa também baixou o seu nível de alerta de tsunami de "máximo" para "normal".
 
 Moradores da cidade japonesa de Shichigahama observam o Oceano Pacífico, à espera da chegada de possíveis tsunamis, neste domingo (28.02.2010)
As autoridades ordenaram que centenas de milhares de residentes no Japão, Nova Zelândia, Filipinas e da região russa de Kamchatka fossem retiradas por conta dos alertas, mas não houve registro imediato de danos.
No Japão, uma onda de 1,45 metros alcançou o porto pesqueiro de Otsuchi, na costa norte do Pacífico, informou a agência de notícias Kyodo. Ondas menores chegaram a uma zona do território japonês, desde a pequena ilha de Minamitori, 1.950 quilômetros ao sul de Tóquio, até à ilha de Hokkaido, no norte, disse a Agência Meteorológica do Japão.
Foi o primeiro grande alerta de tsunami no Japão em 17 anos e apenas o quarto desde 1952, disse a Agência Meteorológica do Japão.
O alerta foi o maior desde 1993, quando um terremoto de 7,8 graus na escala Richter atingiu a ilha de Okushiri, em Hokkaido.
Em maio de 1960, 140 pessoas morreram no litoral de Hokkaido e Sanriku num tsunami gerado por um terremoto de 9,5 graus no Chile.
"O descuido poderia ser o pior inimigo. No passado, inclusive as ondas não eram tão grandes, houve enormes danos com um tsunami de dois metros", disse a jornalistas o primeiro-ministro, Yukio Hatoyama.
Os serviços de trens foram suspensos em muitas regiões junto à costa do Pacífico e algumas estradas foram fechadas.

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