terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Modelo presa com crack diz que queria tentar carreira em São Paulo

Mãe de dois filhos, Agnolha fez seu primeiro book há 9 meses, na Paraíba.
Segundo a polícia, ela trabalha há um mês como garota de programa.
Presa na noite de segunda-feira (1º), quando chegava na rodoviária do Rio, Agnolha Lúcio da Silva, de 24 anos, contou que queria tentar a carreira de modelo em São Paulo, quando saiu da Paraíba aceitando transportar um material ‘desconhecido’. O que a polícia encontrou com ela foi uma pedra de 1 kg de crack em estado bruto.
“Aceitei por necessidade. Não sabia o que era, não abri a bolsa. Me falaram que eram remédios que não eram vendidos em farmácia. Mas tratei com as pessoas por telefone, não sei quem são”, afirmou ela, na Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), a poucos quilômetros de onde foi presa. 
                 Maquiagem e escova
Antes de ser apresentada pela polícia, enquanto a imprensa a aguardava, Agnolha se arrumava no banheiro. Depois de 15 minutos, ela chegou maquiada e com cabelos escovados.
“Antes eu não trabalhava. Me separei há um ano e fiz umas fotos há nove meses para uma agência lá”, disse ela, mãe de um filho de 8 e uma menina de 6 anos. Sem ainda ter feito sequer uma campanha publicitária, ela afirmou ainda que acreditava que poderia tentar carreira no eixo Rio-São Paulo. 
                               Garota de programa 
Segundo as investigações, que começaram há três meses, ela teria vindo para a Região Sudeste a mando de um homem preso na Paraíba. De lá, ela teria seguido de ônibus para São Paulo, onde pegara a droga que trazia para o Rio.

De acordo com a polícia, ela estava trabalhando há um mês como garota de programa em São Paulo. Questionada sobre o assunto, no entanto, Agnolha abaixa a cabeça em silêncio. Não nega nem confirma.
 "Começamos as investigações há três meses na tentativa de inibir a entrada de armas e drogas no Rio. Essa quantidade de droga custa cerca de R$ 15 mil da maneira como foi encontrada e pode render até R$ 50 mil no varejo", explica a delegada Márcia Becker, responsável pelas investigações.

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